quarta-feira, 29 de julho de 2009

aprendo com o tempo, pelas tuas mãos.

ptb
vc 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

cheira-me a novo.
pedro
vc 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

quando for grande quero ser eu.

ptb
2009

sábado, 25 de julho de 2009

à la carte, comida criativa, 40 almoços, 40 jantares... mil desenhos. estou morto.
ptb 2009
devia beber menos
água, que te quero estranhamente.
devia viver menos
vida, que te quero estranhamente.
devia pensar menos,
em ti, que te quero estranhamente.
devia.
pedro
vc 2009
o que eu quero mesmo é viver sentado,
uma vida simples no sopé da montanha
e olhar para cima como quem olha para baixo.
o que eu quero mesmo é viver deitado,
uma mulher simples nos pés da cama
e olhar para o fundo como quem olha o espelho.
o que eu quero mesmo é viver,
uma coisa...
e olhar para ela
e ver o que eu quero mesmo.
e espero de pé.
pedro
vc 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

pouco a pouco percebendo
que o meu amor não existe
na abundância do teu desejo.
por isso fico só, e com ele
me vejo, revejo e prevejo
no vazio que me deixaram
as tuas provas de amor...
só queria estar irado
para te insultar o desespero
ou a intenção de quem espera
por nada, eu não tenho nada.
pedro torres
2009
ordem de despejo.
na rua as malas e maletas saltitam
os vizinhos espiam
os outros falam
e eu fujo. de mim.
para dentro de um tecto ondulado
que me entenda
que me encaixe
que me excite
que me falte
ptb
vc 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

auto-centrado

eu so penso em mim porque existem os outros. de outra forma não teria essa necessidade.
ptb
guarda 2009

domingo, 19 de julho de 2009


parou.
ptb
vc 2009

sábado, 18 de julho de 2009

o melhor é deixar o mundo ficar assim.
ptb
vc 2009
[ ]
ptb
vc 2009

domingo, 12 de julho de 2009

hoje gemi como uma mulher.
foi a primeira vez que ouvi uma mulher gemer.
não há melhor mudança na cabeça de um homem
do que constatar que a dor é uma expressão livre.
ptb
2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009

data

há uma data de tontos, uns à volta dos outros, encenando vidas.
contaram-lhes assim.
no quintal da minha avó havia umas plantas esguias com pétalas perpendiculares.
não me recordo da pobreza porque o meu avô era poeta.
contou-me assim.
hoje,
olho para o monte de chapa e concreto à minha volta e sei que foi construido pela data de tontos.


ptb 2009 à volta