Mírenme, a la vida vuelvo ya
La la la
Pajarillo, tú me despertaste
Enséñame a vivir
En un abismo yo te esperé
Con el abismo yo me enamoré
Pájaro, me despertaste
Pájaro, no sé porqué Mírenme, a la vida vuelvo ya
La la la
Pajarillo, tú me condenaste
A un amor sin final
En un abismo yo te esperé
Con el abismo yo me enamoré
Pájaro, me despertaste
Pájaro, no sé porqué
Mírenme, a la vida vuelvo ya
La la la
Pajarillo, tú me condenaste
A un amor sin final
En un abismo yo te esperé
Con el abismo yo me enamoré
Pájaro me despertaste
Pájaro yo sé porqué
Mírenme, a la vida vuelvo ya
La la la
"pajaro -lhasa la llorona"
pedro
vc 2009
quinta-feira, 30 de abril de 2009
um eu amarelo
eu sei bem.
as ruas são um fogo, tu também pareces ser calor.
ando à procura morto cansado... à procura mas não vejo ninguém.
são os teus braços que me agarram, tanto que eu nem sei, sofro ou faço sofrer?!!?
mesmo quando cai o sol e a carne quer mandar, carne electrica, estalando a rebentar.
se eu bater á porta, deixa-me entrar, se eu chamar por ti, faz-me um sinal... f
faz o teu preço, leva tudo é teu...
pedro torres
vc 2009
as ruas são um fogo, tu também pareces ser calor.
ando à procura morto cansado... à procura mas não vejo ninguém.
são os teus braços que me agarram, tanto que eu nem sei, sofro ou faço sofrer?!!?
mesmo quando cai o sol e a carne quer mandar, carne electrica, estalando a rebentar.
se eu bater á porta, deixa-me entrar, se eu chamar por ti, faz-me um sinal... f
faz o teu preço, leva tudo é teu...
pedro torres
vc 2009
domingo, 26 de abril de 2009
"sabés?"
há uma mancha estendida de pequenas luzes ao fundo, que reflectem o meu imaginário sobre a vida das pessoas, sobre aquelas que, em determinado momento, estão longe. é a primeira visão que reconheço na lucidez. ao perto, ergue-se astuto o orgão central da minha estrutura, formado em betão e cheio de grandes luzes que ofuscam a consciência de mim próprio. é um conjunto de duas coisas. a minha visão futurista/alarmista... o medo do fundo e o presente sólido e inevitável. se tivesse de passear o cão que não tenho evitaria o concreto. escolheria o caminho da visão lá do fundo, onde poderia admirar aquilo que ainda não sei. todos os dias penso no que me aconteceu e descubro que a força que retenho resistente dentro de mim não me dá pistas para o dia seguinte mas para uma coisa que há-de acontecer depois, mais tarde, quando o sol se puser mais tarde (como braço elástico da minha emoção mais forte)
pedro torres
vc 2009
pedro torres
vc 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
e o ponto final?
é estranho?
o que se entranha quando tu habitas o quarto interior do meu corpo t2?
apetece-te berrar muito alto para que as paredes que construíste ruão?
ou tens, antes, de massagar suavemente a sua superfície e deixar-me viver inteiro? e para ti?
já não não sei o que queres ora não?
nunca soube?
e o que quero?
é não ficar a olhar por fora da bola de cristal?
doi?
mas não tanto como a incerteza destas coisas todas.
pedro torres
viana 2009
o que se entranha quando tu habitas o quarto interior do meu corpo t2?
apetece-te berrar muito alto para que as paredes que construíste ruão?
ou tens, antes, de massagar suavemente a sua superfície e deixar-me viver inteiro? e para ti?
já não não sei o que queres ora não?
nunca soube?
e o que quero?
é não ficar a olhar por fora da bola de cristal?
doi?
mas não tanto como a incerteza destas coisas todas.
pedro torres
viana 2009
domingo, 19 de abril de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
dos lados de um funil
estava a enrolar umas coisas que não se fumam.
a sentir que o desejo avançava sobre a prática.
não sei porquê sentei-me com vocês a falar das opções positivas que tomei na minha vida.
voltei ao meu palácio para enrolar mais umas e voltei a sentar-me.
desta vez meu ego era grande e não me consegui conter nas palavras de carinho. mushi mushi.
o meu corpo faminto dobrava sobre si próprio mas não tombava. cabeça leve. o sentido da vida.
sabes o que me dá prazer? desvalorizar cruzadamente as coisas importantes.
e enrolar. coisas que não se fumam.
entretanto convidaram-me para realizar um mini-banquete no meio dos porcos-pretos.
apeteceu-me ficar na esteira imaginada a olhar o mar laranja o resto da vida.
mas continuei a enrolar. a desvalorizar cruzadamente as coisas importantes.
de um dia para o outro cai-nos a noção... como uma bola pincher!
caiu-me a noção da fome. mascarei-me de pedro e li um jornal na parte de fora do balcão.
uma sombra vermelha ruidosa aproximou-se e fez-me companhia. até agora.
pedro barreiros
viana do castelo 2009
a sentir que o desejo avançava sobre a prática.
não sei porquê sentei-me com vocês a falar das opções positivas que tomei na minha vida.
voltei ao meu palácio para enrolar mais umas e voltei a sentar-me.
desta vez meu ego era grande e não me consegui conter nas palavras de carinho. mushi mushi.
o meu corpo faminto dobrava sobre si próprio mas não tombava. cabeça leve. o sentido da vida.
sabes o que me dá prazer? desvalorizar cruzadamente as coisas importantes.
e enrolar. coisas que não se fumam.
entretanto convidaram-me para realizar um mini-banquete no meio dos porcos-pretos.
apeteceu-me ficar na esteira imaginada a olhar o mar laranja o resto da vida.
mas continuei a enrolar. a desvalorizar cruzadamente as coisas importantes.
de um dia para o outro cai-nos a noção... como uma bola pincher!
caiu-me a noção da fome. mascarei-me de pedro e li um jornal na parte de fora do balcão.
uma sombra vermelha ruidosa aproximou-se e fez-me companhia. até agora.
pedro barreiros
viana do castelo 2009
domingo, 12 de abril de 2009
metamorfose
vou esperar quieto até encontrar, dentro de mim, outra pessoa.
pedro
viana do castelo 2009
pedro
viana do castelo 2009
sábado, 11 de abril de 2009
paro. surpresa: as coisas continuam a acontecer.
largo. o mundo suspenso e auto-conduzido. não é meu.
nao tenho de ir a lado nenhum porque não. se calhar vou.
e se tiver onde ir, nao vou com ninguem, que já me esperam.
neste papel nao existe a ilusão da comunicação. só eu.
queria que fosse sempre assim. uma coisa boa é sempre uma coisa boa.
não batas o pé que fazes barulho e acordas o gato da tua vida.
e depois começas a descer aquela rua que tem uma praia lá em baixo.
e quando sobes a praia existe todavia.
por ti, passam os clientes seguintes. tambem não usam perfume.
do lado esquerdo há uma linha vertical para ti.
podes escrever o que quiseres mas não te estiques.
tenho a sensação de que não é apenas mais uma linha.
não interessa. é assim. a preguiça faz bem ao tempo.
se conseguires fazer um desenho para este texto posso-te amar.
e não vou entrar em paranoia porque já comi dois traingulos de queijo.
faço o que gosto. tu tambem mas isto não é uma conversa.
é só mais um dia que cumpro para não desistir amanhã.
hoje a noite tem riscas horizontais mas fico de pé.
não escrevo só para ti. há um ser bonito no espelho escondido do wc.
posso passar o tempo à tua espera. ou posso passar do tempo. ou por ele.
e se me dissesses olá davas-me tudo.
porque o que quero de ti...
pedro barreiros
viana do castelo 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
o meu mercedes é maior do que o teu
chove lá fora. chove em cima dos meus dedos. e só não chove quando a consequência é maior que a causa, que nem sempre o é.
o adeus custa (muito obrigado), a chuva passa e a corrida começa mas perderam-se os sapatos pelo caminho porque não existe sentido lato. sois demasiado pequenos para o entender e para o desejar.
nesta curva-caminho de um traço qualquer perde-se o essencial para ganhar a ilusão de que o amor não existe.
"e só assim... não existe mesmo"
pedro
viana do castelo 2009
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