para quem não sabe, o saber é um momento especial. é uma luz esquisita e difusa. é um grão de areia disperso e descontextualizado. é uma dúvida, ou muitas, do saber que se sabe alguma coisa.
andamos demasiado atentos ao saber como força motriz dos nossos sentidos. andamos demasiado atentos à percepção intelectual e ao "sentimento moderno". à procura distraída de um rumo, muito ou pouco lógico.
nos meus sonhos, há uma laranjeira auto-reprodutora, um gato semi-vadio, um cão ausente, uma casa assim-assim e uns miudos a correr. há uma mulher. miuda. é raro lembrar-me do meu sonho, que ocupa uma posição desvantajosa na corrida da vida.
estou com comichão nas beirinhas.
pedro barreiros
viana do castelo 2009
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