quinta-feira, 21 de maio de 2009

do ouro negro não sei nada.
ando perdido e encontrado
por entre peles pálidas e cabelo loiros,
sem sul nem norte, porque o mundo gira
devagar demais para o meu poente.
e lá no restício brilhante do horizonte,
as aves não ficam para a fotografia.
são as eólicas do novo programa energético
que me fazem funcionar quando está tudo apagado.
e fico, a chutar fortemente alguns grãos de areia.
são uma imensidão de pequenas individualidades.
todos soltos, todos juntos, tão reflectidamente encontrados.
um a um.
como os passos que nunca contamos.
fica a sugestão, de contar os passos. de pensar neles.
esta motivação constante de fazer alguma coisa.
porque é assim. não consigo parar. não consigo parar.
até o acto de dormir é um teste. e durmo bem. profundo.
é uma bola de basquete que rodopia na mão de um gigante.
tenho dois metros e um
metro de dúvidas.
talvez mais(.) para ser franco
mantenho-a em redopio.
e se tivesse duas bolas!!!...
... o que faria?
pedro torres
vc 2009

Sem comentários:

Enviar um comentário