sábado, 6 de junho de 2009

erros e afins

eis a resposta à minha prece.
não há pressa na ansiedade remota.
com os teus cordelinhos vais manipulando
e eu espero sentado, apertado, janota.
pois nem sempre há o quando,
que acontece quando o quando quer.
quando o quando se nota.
quando não se nota, não há mulher
que existe... só quando quer.
e eu espero sentado, triste, velho
por não ter uma palavra que te parta
por não ter uma música que te dedique.
(a não ser a "vai pró raio que")
ao meio para te dividir.
já fui a pique tantas vezes, para quê?
para ouvir o assim sou feliz, a rir
de tanta anedota que a minha maneira permite.
não permite mais. deixa-me sozinho.
deixem-me sozinho corrijo, se não tive coragem
alguém há-de entender o porquê.
não interessa quem.
ai gato feroz...
não gosto de ti.
saiste de casa.
pedro torres barreiros
vc antes e depois

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