quinta-feira, 12 de novembro de 2009

acho que bato mal

Um baloiço no meio dos edifícios altos e escuros, uma sirene persistente, uma chuva ácida miuda que enferruja, um céu muito cinzento, cizudo, prepotente, um chão escorregadio e húmido, um passeio tépido a meio da tarde, uma pequena longa-viagem pelo fim-objectivo, um vai-e-vem mais mental do que físico, uma necessidade, duas necessidades, uma necessidade toda, uma mulher bonita, um elevador que sobe e desce, uma paisagem da memória e suas mil-e-uma parecenças, uma fuga à doença, uma luta com ela, (e mais) uma volta.
pedro
porto 2009

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