sexta-feira, 20 de novembro de 2009

sinto-me como uma matrioska. em versão feminina sim, não sei, sinto-o. uma avózinha em tempo de guerra, uma babuchka! imagino, tanto a ânsia de explosão da menina vermelha mais pequena como o desejo de sumisso da laranja maior, esbatida pelo sol, matriarca, protectora, mãe. existe um caminho entre elas, figurado noutras tantas ou mais bonecas, um caminho que o desejo de precorrer suplanta qualquer outra necessidade. é o meu caminho.
pedro
porto 2009

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